Dois artistas de estilos diferentes se apresentaram neste fim de ano no CCSP, na sala Adoniran Barbosa.
Criolo
Criolo se apresenta cantando composições do seu CD “Nó na Orelha”, no dia 14, às 19h. Neste álbum ele vai além do hip hop atingindo o samba, o soul e o reggae.
Nana Caymmi se apresentará no dia 18, às 18h, também na sala Adoniran Barbosa.
A Interprete irá se apresentar com seu repertorio romântico que a consagrou durante seus 50 anos de carreira.
Nana Caymmi
Ingressos gratuitos para os dois espetáculos. Os ingressos podem ser retirados a partir do dia 13, às 13h na bilheteria do CCSP.
Até o dia 30 de janeiro o Museu da Língua Portuguesa homenageia um dos grandes escritores brasileiros: Oswald de Andrade.
O Museu não deixa de lado o seu jeito interativo de colocar os visitantes em contato com a exposição, através de painéis, vídeos e frases, a exposição conta a historia da vida de Oswald e sua participação na Semana da Arte Moderna 1922.
Pela primeira vez o museu faz uma exposição sobre a vida de ume escritor paulista e paulistano.
Um destaque na exposição é um painel da artista Laura Vinci. O painel possui varias notas de cruzeiro manchadas representado a crise de 1929.
Data: até 29/01/2012
Horário: de terça a domingo, das 10h às 18h
Local: Museu da Língua Portuguesa
Endereço: Praça da Luz, s/n° - centro - metrô Luz
Preço: R$ 6 (meia-entrada para estudantes; grátis aos sábados)
Tel.: (11) 3326-0775
Aquele não era um simples jardim ou uma simples fachada de alguma casa onde o morador gostasse de tudo cortado milimetricamente. Não, aquele jardim era diferente, era uma confusão de cores e espécies de plantas que no conjunto formavam uma visão estranhamente bela. As rosas estavam perdidas em meio aos espinhos e lírios.
Azaléias que de cima formariam a visão do formato de um oito deitado ou o símbolo do infinito, para os mais poéticos ou matemáticos, mas seja como for, formavam esse oito salpicado no meio por verde, vermelho, azul, amarelo e tudo o que a natureza poderia gerar.
Quando me toquei eu já estava ajoelhado olhando bem de perto todo o vão entre os caules das flores. Em meio aquele tumulto de verde havia espaços para que a luz do sol passasse e tinha algo de contemplativo em ver pequenos raios cortando toda aquela natureza. Era como se houvesse um outro mundo que necessitasse daqueles raios como nós necessitamos deles.
E atrás daquele pequeno cultivo de flores havia um casarão. Daqueles antigos com sacadas na frente e nesse havia uma senhora sentada numa cadeira de balanço com uma expressão de quem queria conversar, sempre fui de falar e não me agüentei, na frente da escadinha que dava para a porta da frente da casa perguntei se o jardim era dela mesma e ela disse que sim. Começamos a conversar e perguntei "porque a senhora deixa tudo daquele jeito, sem nenhum tipo de corte ou seqüência?" e ela me respondeu "porque a vida não é uma seqüência. Quantas vezes você realmente conseguiu, diretamente e sem interrupções, o que desejava?" eu não havia entendido e pedi para que explicasse. Por sua vez ela explicou assim: "A vida não é uma seqüência e muito menos obedece a uma ordem. Assim como na natureza a nossa vida é preenchida de diferentes sentimentos, desejos, vontades, sonhos, cores, pessoas e etc. Não há uma seqüência. Nós acreditamos que há, mas não há. O fato de eu falar com você não é uma seqüência de você ter parado no meu jardim, se não todos iriam parar e conversar comigo, mas não é isso que acontece. Por isso acreditar que a nossa vida é uma seqüência é aceitar que não podemos mudar ou fazer coisas diferentes todos os dias".
Eu disse para aquela senhora que havia entendido e que deveria voltar para casa, já era tarde e já devia estar em casa. Ela me deu um sorriso e eu fui embora com uma única coisa na cabeça. Podemos ser salpicados de diversas cores e jeitos, o impressionante é o resultado final de tudo isso.
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
A feira de livros organizada pela USP é uma maneira de se esquivar dos altos preços que estamos sujeitos. Livros caros se tornam acessíveis e o desconto chega até a metade do preço, deixando qualquer livro mais atraente.
Eu te amo porque te amo. Não precisas ser amante, e nem sempre sabes sê-lo. Eu te amo porque te amo. Amor é estado de graça e com amor não se paga.
Amor é dado de graça, é semeado no vento, na cachoeira, no eclipse. Amor foge a dicionários e a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo bastante ou de mais a mim. Porque amor não se troca, não se conjuga nem se ama. Porque amor é amor a nada, feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte, e da morte vencedor, por mais que o matem (e matam) a cada instante de amor.